Câmbio
Dólar acumula alta de 6% em outubro com risco fiscal e incertezas no exterior
O dólar à vista voltou a subir nesta quinta-feira, com investidores avessos ao risco nos principais mercados e ainda incomodados com o risco fiscal doméstico.
Dados mistos da economia nos EUA e o repique da inflação na Europa se juntaram a alguns balanços relevantes abaixo do esperado e projeções mais fracas de resultados, levando o mercado a embolsar ganhos nos ativos de risco e buscar segurança nos Treasuries e no dólar.
Soma-se a isso a indefinição da eleição americana, a possibilidade de uma retaliação do Irã contra Israel e incertezas sobre o rumo das políticas monetárias do Fed e do BCE.
Aqui, a promessa não cumprida até o momento de uma solução para equilibrar as contas do governo completam o quadro de mau humor dos investidores.
O dólar à vista fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,7811, após oscilar entre R$ 5,7540 e R$ 5,7940. No mês, a moeda subiu 6,13%; no ano, acumula alta de 19,11%. Às 17h10, o dólar futuro para dezembro subia 0,35%, a R$ 5,8020.
Lá fora, o índice DXY tinha leve baixa de 0,09%, aos 103,894 pontos. O euro subia 0,22%, para US$ 1,0881. E a libra caía 0,50%, a US$ 1,2898.
(Téo Takar)