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Dólar avança e puxa juros na contramão do exterior, que aguarda o payroll

Atualizado 08/03/2024 às 09:48:49

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[08/03/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar sobe na abertura, em sessão de queda das commodities e no dia seguinte ao relato de queda no lucro e decisão sobre dividendos da Petrobras. Há pouco, a moeda norte-americana avançava a R$ 4,9616 (+0,57%), enquanto no exterior opera mista, com o DXY (índice que mede o desempenho do dólar norte-americano frente a uma cesta de moedas estrangeiras) está estável, aos 102,791 pontos (-0,03%), mas caminhando para a queda semanal mais acentuada do ano, devido à crescente probabilidade de custos de empréstimos mais baixos, enquanto o iene ganha com as especulações de que o BoJ (o BC do Japão) pode subir taxas no país (a 147,207/US$, dólar em -0,48%).

Os juros futuros acompanham a moeda norte-americana e operam na contramão dos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro), estes pressionados pelas esperanças de cortes nas taxas de juros. O rendimento do Tesouro dos EUA de dois anos, que normalmente reflete as expectativas de taxas de curto prazo, caem a 4,48%; o rendimento de referência de 10 anos cai a 4,07%.

O payroll (dados sobre o mercado de trabalho nos EUA) provavelmente mostrará que o crescimento no mercado de trabalho desacelerou em fevereiro, após dois meses consecutivos de ganhos robustos, embora provavelmente continue forte demais para o Fed considerar um corte nas taxas de juros apressadamente. Dados divulgados ontem mostraram que o crescimento das exportações e importações da China no período de janeiro a fevereiro superou as previsões, embora isso tenha feito pouco para reverter o sentimento do mercado,  desapontado com a falta de detalhes sobre os estímulos econômicos de Pequim. (Ana Katia)

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