Câmbio

Dólar cai alinhado ao exterior e temor com Selic

Atualizado 16/08/2024 às 17:11:36

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[16/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar fechou com queda nesta sexta-feira, na toada do exterior, da expectativa renovada de uma taxa Selic mais alta depois do forte IBC-Br de junho (+1,37%, ante previsão de +0,50%) e de reiteradas preocupações do Banco Central com a inflação.

Pela manhã, Roberto Campos Neto, presidente do BC, afirmou que a autaquia “está muito incomodada com a desancoragem das expectativas”, especialmente as mais longas.

Lá fora, a moeda caiu ante pares e os juros dos Treasuries cederam depois da baixa expressiva (-6,8%) no número de moradias iniciadas nos Estados Unidos e da fala de Austan Goolsbee, presidente do Federal Reserve de Chicago, sobre sinais de recessão no país.

Dados que reforçaram a expectativa de corte de juro pelo Fed. Nesses mercados, o primeiro aumento na confiança do consumidor americano (pesquisa da Universidade de Michigan) em cinco meses ficou em segundo plano.

O movimento de valorização do real foi limitado pela baixa das commodities na esteira da fraqueza da China e o forte avanço do iene hoje, que penalizou moedas emergentes. Na máxima do dia, o dólar à vista (R$ 5,4860) não foi muito além do ajuste de ontem, na mínima, bateu em R$ 5,4371. A moeda fechou com queda de 0,29%, a R$ 5,4678. Na semana, caiu 0,86%.

Às 17h05, o dólar futuro para setembro caía 0,23%, a R$ 5,4775. No mesmo horário, o índice DXY tinha queda de 0,52%, a 102,437, com destaque para a alta de 1,10% no iene, a 147,69/US$. O euro subia 0,47%, a US$ 1,1023 e a libra esterlina tinha alta de 0,70%, a US$ 1,2944.

(Ana Conceição)

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