[30/09/2024] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar cede a R$ 5,4266 (-0,17%), alinhado ao movimento ante emergentes, em sessão de formação da Ptax e alta das commodities, especialmente o minério, que reage aos estímulos chineses.

O investidor aguarda o decreto presidencial de programação orçamentária e financeira e conferiu nesta manhã entrevista de Haddad e os dados do setor público consolidado, cujo déficit primário de R$ 21,425 bilhões em agosto veio em linha com a estimativa. No exterior, o dólar enfrenta alguma pressão antes do payroll e o DXY cai abaixo dos 101 pontos (100,360), em -0,02%.

Com o Fed deixando claro que, embora mire sua meta de inflação de 2%, prioridade agora é o mercado de trabalho. De olho em Jerome Powell que fala hoje, o debate sobre o corte de 50pb ou 25pb novembro continua.

Embora o mercado atualmente esteja inclinado para outro corte de 50 pb, números fortes de emprego podem empurrar o Fed em direção a um corte menor, enquanto dados fracos podem aumentar as expectativas de redução de meio ponto.

Qualquer fraqueza no emprego também pode aumentar as preocupações com a recessão, calibrando as esperanças de um pouso suave para a economia.

Os juros futuros abriram em queda, mas há pouco subiam, se ajustando à alta dos rendimentos dos Treasuries e elevação nas projeções para a Selic no Focus.

Os economistas veem inflação maior no horizonte relevante, e sugerem Selic a 11,75%, de 11,50% em 2024; e a 10,75%, de 10,50% em 20,24%. (Ana Katia)