Câmbio
Dólar cai no dia e na semana com ajuste antes de semana pesada em indicadores
O dólar à vista fechou em queda no dia (e na semana), numa sessão de agendas doméstica e externa vazias. A entrada de fluxo estrangeiro antes das decisões de política monetária do Fed, na próxima semana, e do Copom, no início de agosto, ajudou a empurrar a moeda para as mínimas do ano ante o real.
O investidor aproveita o carry trade antes da provável queda da Selic. A alta do petróleo e novas medidas de incentivo ao consumo anunciadas pela China hoje também ajudaram no fortalecimento do real. O relatório bimestral de receitas e despesas, com a previsão de um déficit primário maior em 2023 não alterou os negócios.
A agenda da próxima semana é carregada. Por aqui sai o IPCA-15 de julho (3ªF), que deve mostrar deflação de 0,03% (mediana Broadcast), de alta de 0,04% em junho, e será o último dado oficial de inflação antes da próxima decisão do Copom. Lá fora, Fed, BCE e BoJ decidem juros e sai o PCE, indicador de inflação preferido do Fed.
O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, a R$ 4,7805, após oscilar entre R$ 4,7615 e R$ 4,8253. Às 17h07, o dólar futuro para agosto recuava 0,43%, a R$ 4,7865.
Lá fora, o índice DXY subia 0,20%, a 101,077 pontos, com destaque para o avanço de 1,21% do dólar sobre o iene, a 141,759 ienes. A divisa japonesa reage à notícia (da Reuters) de que o Banco do Japão (BoJ) deve manter a política monetária relaxada, apesar do avanço anual de 3,3% no CPI de junho, ante uma meta de 2%.
O euro cai 0,08%, a US$ 1,1126 e a libra cede 0,07%, a US$ 1,2859 . (Ana Conceição)