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Dólar começa mês em baixa frente a moedas emergentes, com investidor à espera de estímulos na China

Atualizado 01/03/2024 às 17:09:37

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[01/03/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar começou o mês de março com viés de baixa frente ao real, acompanhando a tendência da moeda americana frente aos principais pares e às moedas emergentes.

A expectativa de que a China anuncie novos estímulos à economia do país durante as reuniões plenárias anuais do governo de Pequim, na próxima semana, deu fôlego às commodities e, por tabela, às moedas de países produtores.

Tal aposta foi desencadeada por dados contraditórios da economia local. Enquanto o dado oficial apontou queda na atividade (PMI) industrial a 49,1 em fevereiro, a leitura da S&P Global/Caixin trouxe leve aumento a 50,9.

Nos EUA, as declarações de Tom Barkin (Fed de Richmond), que vota nas decisões do Fomc deste ano, de que não tem pressa em cortar os juros, chegaram a fortalecer o dólar por alguns instantes pela manhã, mas prevaleceu o viés de baixa com novos dados mistos da economia americana.

Por aqui, as atenções estiveram voltadas aos números do PIB, que mostrou crescimento de 2,9% na base anual, mas ficou estável no 4º trimestre em relação ao anterior, indicando que a economia está desacelerando, o que seria um argumento para o BC manter o ritmo de corte da Selic, o que desestimularia o ‘carry trade’ caso o Fed realmente demore mais para iniciar os cortes de juros nos EUA.

O dólar à vista fecha em baixa de 0,35%, a R$ 4,9553, após oscilar entre R$ 4,9467 e R$ 4,9746. Na semana, moeda recuou 0,76%. Às 17h03, o dólar futuro para abril caía 0,33%, a R$ 4,9675.

Lá fora, o índice DXY recuava 0,27%, para 103,874 pontos. O euro subia 0,31%, a US$ 1,0839. E a libra ganhava 0,28%, a US$ 1,2659. (Téo Takar)

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