Câmbio

Dólar começa setembro em baixa após payroll e PIB no Brasil, mas acumula alta de 1,3% na semana

Atualizado 01/09/2023 às 17:08:03

Depois de acumular alta de 4,7% em agosto, o dólar iniciou setembro devolvendo ganhos perante o real, apoiado pelos dados do payroll, por novos estímulos à economia da China e pelo PIB brasileiro acima do esperado no segundo trimestre. Lá fora, os números de emprego e reajuste de salários nos EUA ligeiramente mais fracos reforçaram as apostas de que o Fed deve manter os juros em setembro.

Na China, o decidiu reduzir o índice de reservas cambiais dos bancos para aumentar a oferta de dólares no mercado e conter a desvalorização do yuan. Além disso, os maiores bancos da China cortaram as taxas de depósitos, em mais uma tentativa de reaquecer a economia local. Os estímulos na China deram força às commodities, sustentando as moedas de países produtores. Por aqui, o crescimento do PIB do 2º trimestre bem acima do esperado concentrou as atenções e favoreceu a busca por ativos de risco, empurrando o câmbio para baixo.

O dólar à vista caiu 0,21%, para R$ 4,9405, após oscilar entre R$ 4,9005 e R$ 4,9481. Na semana, porém, a moeda acumulou alta de 1,33%. Às 17h03, o dólar futuro para outubro recuava 0,35%, para R$ 4,9595. Lá fora, o índice DXY subia 0,65%, para 104,288 pontos. O euro caía 0,61%, para US$ 1,0776. E a libra perdia 0,66%, a US$ 1,2588. (Téo Takar)

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