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Dólar dispara com incertezas sobre eleições nos EUA e risco fiscal local

Atualizado 18/07/2024 às 17:15:26

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[18/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar à vista fechou em forte alta diante do real nesta quinta-feira, acompanhando a desvalorização de outras moedas emergentes, por conta das incertezas sobre o quadro eleitoral nos Estados Unidos, sobre o crescimento da economia da China e refletindo também o desconforto dos investidores com o cenário fiscal doméstico.

Por aqui, os rumores de que o governo anunciará no próximo dia 22 contingenciamento de gastos inferior a R$ 10 bilhões acentuaram a onda de aversão ao risco a partir do começo da tarde. No exterior, diversas reportagens da imprensa americana indicando maiores chances de Joe Biden desistir da candidatura à Presidência causaram insegurança entre os investidores.

Também lá fora, a falta de sinalização dos dirigentes da China sobre medidas que pudessem conter a queda nos preços das commodities, pressionou as moedas de países produtores.

O dólar à vista fechou em alta de 1,90%, a R$ 5,5881, após oscilar entre R$ 5,4805 e R$ 5,5896. Às 17h04, o dólar futuro para agosto subia 1,71%, aos 104,189 pontos.

Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,42%, aos 104,185 pontos. O euro caía 0,37%, a US$ 1,0898. A libra recuava 0,49%, a US$ 1,2945.

O dólar subia 1,64% contra o peso mexicano (17,98 pesos/US$); tinha alta de 1,83% contra o peso chileno (940,9/US$); avançava 1,36% diante do peso colombiano (4050,7/US$) e ganhava 0,75% diante do iene (157,36 ienes/US$).

(Téo Takar)

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