Câmbio
Dólar e juros avançam com exterior, de olho no fiscal
O índice DXY cede de leve (-0,13%), mas caminha para sua melhor recuperação em mais de 1 ano, seguindo no patamar alto de 106,072 pontos, enquanto avança ante emergentes em cenário de queda das commodities.
Ante o real, a moeda dispara a R$ 5,2328 (+0,92%). Os rendimentos dos Treasuries avançam e, junto com o dólar, puxam os juros futuros, com o fiscal de volta ao radar após a Fazenda revisar as metas dos próximos anos.
Expectativas crescentes de que os juros dos EUA permanecerão elevados por mais tempo levam os investidores a apostar na moeda. Leitura forte do varejo dos EUA ontem contribuiu, assim como as tensões no Oriente Médio.
Os investidores precificam que o Fed comece a flexibilizar as taxas apenas em Setembro e as reduza em 42 pb até ao fim do ano, em comparação com 65 pb há uma semana. A opinião vem sendo apoiada por membros do BC, reforçando a cautela antes da fala de Jerome Powell no início da tarde.
A China reportou crescimento de 5,3% no 1TRI, mas detalhes como o varejo de março e a produção industrial ficaram aquém das previsões, sugerindo desafios no horizonte. No Focus, projeção da inflação do ano foi reduzida de 3,76% para 3,71%; e elevada em 2025 de 3,53% para 3,56%. A Selic terminal sobe a 9,13% no fim de 2024, de 9% antes. , para 9,13%. (Ana Katia)
