Câmbio
Dólar e juros cedem com exterior prevalecendo sobre fiscal em sessão de alta das commodities
O dólar se estabiliza globalmente antes dos dados de inflação dos EUA, que acionam cautela a respeito das apostas sobre o aperto monetário do Fed.
O payroll forte, na 6ªF, manteve a cotação do dólar e os rendimentos dos Treasuries em alta. O CPI americano sai na 4ªF e espera-se que a inflação permaneça acima da meta de 2%, dando ao BC pouco ímpeto para cortar mais cedo.
Ata da reunião de março também sai amanhã e pode corroborar com as falas dos Fed boys de que a inflação persistente impedirá cortes ainda no 1º semestre.
Os rendimentos da Note de 2 anos caem 4,76%, de 4,79%; e os de 10 anos a 4,38%, de 4,42%, e, aqui os juros futuros também recuam, alinhados ao movimento da moeda americana.
O DXY perde 0,14% (103,999), e, ante o real, o dólar cede um pouco mais, a R$ 5,0159 (-0,30%), com alta das commodities e antes do IPCA de março.
Em dia de agenda fraca, isso prevalece sobre o fiscal, com a incerteza sobre a Petrobras e a revisão da meta de superávit primário de 2025.
O investidor acompanha falas de RCN e diretores do BC em eventos. Mais cedo, o Focus subiu projeções de inflação para este e o próximo ano (2024 a 3,76%, de 3,75%; 2025 a 3,53%, de 3,51%). (Ana Katia)