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Dólar e juros cedem com IPCA-15 e exterior resignado com juros altos e de olho na inflação

Atualizado 28/05/2024 às 09:57:33

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O dólar cede à mínima de R$ 5,1420 (-0,58%) na abertura, às vésperas da disputa da Ptax, em um cenário de commodities misto. Os juros futuros acompanham a moeda, após o IPCA-15 subir 0,47% em maio, de 0,21% em abril (consenso de +0,47%), pressionado por gasolina e passagens aéreas. Mais cedo, o governo central registrou superávit primário de R$ 11,082 bilhões em abril, ante mediana de R$ 12,60 bilhões. O movimento doméstico está alinhado ao exterior, onde a moeda americana e os rendimentos dos Treasuries recuam, à exceção do de 30 anos, que exibe viés de alta.

O DXY cai 0,20% (104,381), com a moeda mirando seu primeiro declínio mensal em 2024. Há uma ligeira recuperação no sentimento de risco, mesmo após o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, defender na CNBC mais meses para dar confiança “de que é apropriado voltar atrás”. Kashkari disse que o BC poderia até aumentar as taxas se a inflação não caísse.

As expectativas são de que o núcleo do PCE, na 6F, se mantenha estável, na margem, em um momento em que os mercados se conformam com a narrativa do Fed, após ata e falas dos decisores políticos. Além do PCE, uma série de dados de inflação estão previstos na semana, com potencial de calibrar as perspectivas das taxas globais (Alemanha, amanhã; zona do euro e Japão, na 6ªF. (Ana Katia)

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