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Dólar e juros oscilam com exterior, de olho em Powell, no payroll e na China

Atualizado 04/03/2024 às 10:06:25

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[04/03/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar alterna sinais negativos e positivos e os juros acompanham, em movimentos ditados pelo exterior. Do congresso anual da China espera-se mais medidas de estímulo para apoiar recuperação lenta do país. O governo chinês definiu metas de crescimento para o ano, com analistas prevendo PIB de 5%, igual ao de 2023.

Em sessão de agenda fraca, há pouco a moeda era estável a R$ 4,9544 (-0,02%) e os juros também oscilavam, operando perto do ajuste. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar norte-americano frente a uma cesta de moedas estrangeiras, mostra viés de baixa a 103,839 pontos (-0,02%), os yields dos Treasuries (ou seja, os juros que o Tesouro norte-americano pagará aos credores que compraram os títulos de dívida, no momento do vencimento ou do resgate) sobem, enquanto as commodities cedem. Aqui, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz palestra logo mais na Associação Comercial de São Paulo.

Já o dólar foi atingido pela convicção crescente de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) começará a cortar as taxas de juro em junho, o que foi alimentado por dados de sentimento do consumidor mais fracos do que o esperado e o Índice de Preço de Consumo Pessoal (PCE) norte-americano em linha com as estimativas.

As especulações colocam em foco o próximo depoimento do presidente do Fed, Jerome Powell, quando os analistas esperam que ele reitere que as taxas permanecerão rígidas no curto prazo. Dados do payroll, que saem na 6ªF, são bastante esperados já que a força do mercado de trabalho é uma das principais considerações do Fed para ajustar as taxas de juros. (Ana Katia)

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