Câmbio

Dólar e juros viram ainda no aguardo do pacote fiscal enquanto exterior se posiciona para o novo governo Trump

Atualizado 12/11/2024 às 10:10:10

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Alta das commodities há pouco ajudava a limitar o avanço do dólar ante o real. Após máxima de R$ 5,7950, a moeda virou a R$ 5,7575 (-0,21%, na contramão do movimento de alta global. Os juros acompanham e cedem em toda a curva, enquanto os rendimentos dos Treasuries sobem. O foco doméstico está na demora na divulgação do corte de gastos. Ata do Copom mais cedo reforçou a desancoragem das expectativas que pode prolongar o ciclo de alta da Selic. Já o varejo subiu 0,5%, após queda em agosto. No exterior, o DXY sobe 0,30% à máxima de quatro meses (105,862), com investidores se posicionando para o governo Trump e um Fed mais restritivo. O controle do Congresso pelos republicanos facilitaria a agenda do presidente, reduzindo chances de corte de juros. A especulação é de que Trump escolherá críticos da China para sua equipe, sugerindo que propostas linha dura podem ser levadas a sério. (Ana Katia)

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