[22/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar à vista fechou com queda nesta segunda-feira, num dia com relatos de fluxo externo para o país, que pode ter sido estimulado pela desistência de Joe Biden da corrida presidencial nos Estados Unidos. Em tese, uma nova candidatura pode ter melhores condições de bater Donald Trump, cujas propostas protecionistas pressionariam inflação e juros americanos.

Outras moedas de emergentes seguiram o mesmo caminho, como os pesos chileno e mexicano, a lira turca e o rand sul-africano. Divisas de exportadores de commodities, como o Brasil, também foram beneficiadas pelo corte de juros na China, embora haja certa decepção com a ausência de medidas adicionais de estímulo à economia.

O mercado ainda recebeu ajuda adicional de declarações do presidente Lula, que em entrevista a agências internacionais disse que haverá bloqueio no Orçamento sempre que for necessário.

Depois disso, o dólar chegou a descer a R$ 5,53, com queda de 1,2%, mas acabou fechando acima dos R$ 5,57 , com o relatório bimestral de receitas e despesas no foco. O documento trouxe números incertos como a previsão de receita de R$ 37,7 bilhões de arrecadação do Carf no segundo semestre.

A moeda fechou em R$ 5,5701, com recuo de 0,60%. Às 17h04, o dólar futuro para agosto caía 0,77%, a R$ 5,5755. Lá fora, o índice DXY cedia 0,07%, aos 104,325 pontos. O euro subia 0,03%, para US$ 1,0860. E a libra avançava 0,11%, a US$ 1,2928.

(Ana Conceição)