Câmbio
Dólar fica de lado em meio a alívio com EUA e China, mas medidas para segurar preços dos alimentos preocupam

O dólar à vista teve uma sessão volátil nesta quinta-feira, mas terminou de lado, com investidores monitorando tanto o noticiário externo, principalmente dos EUA e China, como o quadro político doméstico.
Nos EUA, a decisão de Donald Trump de voltar atrás e suspender até o início de abril a aplicação de tarifas sobre produtos do México e Canadá sinalizou que o presidente americano segue disposto a negociar e evitar uma guerra comercial.
Já na China, o destaque ficou por conta das declarações do presidente do PBoC, Pan Gongsheng, que acabaram dando fôlego às divisas emergentes. Ele afirmou que o BC chinês cortará as taxas de juros e a taxa de compulsórios em momento apropriado, ainda neste ano, e que a autoridade monetária também oferecerá empréstimos subsidiados para impulsionar os gastos dos consumidores.
Aqui, o mercado expressou preocupação com a informação de que o governo se reuniria nesta tarde com entidades do setor de alimentos para definir medidas para baixar os preços e conter a inflação. A notícia impulsionou tanto os juros como o dólar, em meio ao receio de que surjam medidas “heterodoxas.
O dólar à vista fechou em alta de 0,06%, a R$ 5,7597, após oscilar entre R$ 5,7328 e R$ 5,7808. Às 17h22, o dólar futuro para abril avançava 0,32%, para R$ 5,7890.
Lá fora, o índice DXY caía 0,20%, aos 104,099 pontos. O euro tinha alta de 0,05%, a US$ 1,0797. E a libra recuava 0,02%, a US$ 1,2890.
(Téo Takar)