[04/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar à vista terminou praticamente estável nesta quarta-feira, apoiado pela melhora do apetite por risco no ambiente doméstico e pela queda da moeda frente aos pares no exterior, mas prejudicado pelo forte recuo das commodities metálicas, o que afeta as divisas de países produtores.

Por aqui, pesaram a favor do real as declarações dadas pela manhã pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que reiterou o compromisso do governo em cumprir a meta fiscal.

À tarde, a moeda se afastou das mínimas, com investidores avaliando a revisão do plano de financiamento (PAF) do governo para este ano, que vai priorizar a emissão de LFTs em um cenário de expectativa de alta da Selic, o que pode elevar o custo da dívida pública.

Lá fora, a queda do dólar acompanhou o recuo dos juros dos Treasuries, com o mercado dobrando a aposta em um corte de juros mais agressivo pelo Federal Reserve neste mês, de 50 pontos-base, após os números de empregos no relatório Jolts ficarem aquém da expectativa.

A incerteza sobre o ritmo de crescimento da China, porém, e os sinais de desaceleração dos EUA pressionaram novamente os preços de commodities, afetando o real por tabela.

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,01%, a R$ 5,6397, após oscilar entre R$ 5,6165 e R$ 5,6620. Às 17h06, o dólar futuro para outubro recuava 0,09%, para R$ 5,6580. Lá fora, o euro avançava 0,31%, para US$ 1,1079. E a libra subia 0,26%, a US$ 1,3145.

(Téo Takar)