Câmbio

Dólar fica estável após com Guillen e Tebet reforçarem compromissos com metas

Atualizado 23/05/2024 às 17:08:33

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[23/05/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar fechou perto da estabilidade diante do real nesta quinta-feira, após acumular ganho de pouco mais de 1% desde o início da semana por conta dos ruídos políticos sobre o quadro fiscal e a meta de inflação, além das preocupações com a trajetória dos juros americanos.

A perda de tração no câmbio hoje contou com ajuda do diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen. Ele declarou que o Copom está unido para levar a inflação para a meta.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também colaborou para minimizar o ruído provocado ontem pela fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a meta de inflação é “exigentíssima” e “inimaginável”.

Tebet disse hoje que meta de inflação é “rígida e os 3% serão perseguidos”. Ela também reforçou que “nossa meta fiscal é zero” e que “estamos focados nesse objetivo”.

Lá fora, o dólar manteve o viés de alta, após a queda nos pedidos de seguro desemprego e a prévia do PMI de maio acima do esperado mostrarem que a economia americana segue aquecida, o que pode servir de argumento para o Fed adiar o início dos cortes de juros.

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,05%, a R$ 5,1540, após oscilar entre R$ 5,1263 e R$ 5,1603. Às 17h01, o dólar futuro para junho tinha leve alta de 0,03%, a R$ 5,1555. Lá fora, o índice DXY ganhava 0,13%, para 105,069 pontos. O euro caía 0,13%, a US$ 1,0809. E a libra perdia 0,20%, a US$ 1,2693.

(Téo Takar)

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