Câmbio

Dólar interrompe sequência de baixas, mas acumula tombo de 5% em junho

Atualizado 16/06/2023 às 17:22:00

O dólar à vista fechou em alta nesta 6ªF interrompendo sequência de cinco sessões em baixa e respeitando o piso dos R$ 4,80, atingido na 4ªF após o Fed e a melhora da perspectiva do rating pela S&P. Investidores optaram por realizar os ganhos com a queda da moeda, atentos às incertezas sobre os próximos passos do Fed e os desafios do governo Lula para aprovar o arcabouço fiscal no Congresso ainda neste semestre e tentar avançar com a reforma tributária.

Lá fora, o mercado reagiu ao dado melhor que o esperado na prévia de junho do sentimento do consumidor de Michigan e às declarações de membros do Fed. Thomas Barkin (Fed de Richmond) disse que se sentiria “confortável” com mais uma alta de juros, caso os dados confirmem essa necessidade. Já o diretor Christopher Waller afirmou que, caso se comprove que as condições de crédito ficaram mais rígidas, isso poderá reduzir, em alguma medida, a necessidade de mais aperto monetário.

Aqui, chamou atenção o encontro fora de agenda entre Lula e Lira. O presidente da Câmara disse pelo Twitter que a reunião teve como finalidade discutir pautas do governo no Congresso, especialmente a reforma tributária e a do Carf e frisou que “não se falou de mudanças no Ministério do presidente Lula”.

O dólar à vista fechou em alta de 0,36%, a R$ 4,8196, após oscilar entre R$ 4,8088 e R$ 4,8498. Na semana, a moeda recuou 1,16% e no mês, o tombo já chega a 5,0%. Às 17h13, o dólar futuro para julho tinha leve alta de 0,03%, a R$ 4,8300. Lá fora, o índice DXY subia 0,20%, para 102,322 pontos. O euro caía 0,05%, a US$ 1,0937. E a libra ganhava 0,30%, para US$ 1,2822. (Téo Takar)

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