Câmbio
Dólar mantém viés de baixa com fluxo gringo, de olho em queda da Selic e manutenção de juro pelo Fed
O dólar à vista voltou a cair frente ao real nesta 2ªF, apoiado por entrada de capital estrangeiro, com investidores apostando de corte de Selic em agosto, o que torna a renda variável local atraente.
A renda fixa segue no radar por conta da expectativa de pausa na alta dos juros pelo Fed nesta semana, o que não prejudica o “carry trade”, dado o diferencial de taxas ainda expressivo entre Brasil e EUA.
Declarações de Campos Neto, reconhecendo a melhora nas expectativas de inflação, a queda dos juros futuros e emitindo sinais sobre o próximo ciclo da Selic, também ajudaram a sustentar a queda do dólar. “O movimento de mercado abre espaço para política monetária à frente”, disse o presidente do BC durante evento promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).
Lá fora, o dólar operava misto frente aos pares, em uma semana de expectativas por decisões dos principais BCs e, em particular, do Fed, que não deve mexer nas taxas desta vez.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,20%, a R$ 4,8665, perto da mínima do dia (R$ 4,8640). Na máxima, atingiu R$ 4,9008. Às 17h04, o dólar futuro para julho recuava 0,42%, para R$ 4,8845.
Lá fora, o DXY operava de lado (0,04%), aos 103,600 pontos. O euro subia 0,11%, para US$ 1,0760. E a libra caía 0,54%, para US$ 1,2510. (Téo Takar)