Câmbio
Dólar passa por leve correção com nova onda de estímulos na China, mas acumula ganhos na semana do Fed
O dólar fechou em leve baixa nesta sexta-feira, influenciado por uma nova rodada de estímulos na China, que deu apoio à recuperação das commodities. Os governos municipais de Xangai e de Pequim anunciaram o relaxamento de regras para investimento estrangeiro direto (IED), para atrair empresas e apoiar a recuperação econômica da China. Apesar do recuo hoje, a moeda americana acumulou ganhos na semana e o viés para as próximas semanas ainda é de alta.
Membros do Fed reiteraram hoje que a pausa no aperto monetário na reunião da última 4ªF não significa que o ciclo já terminou. Suzan Collins, presidente do Fed de Boston, afirmou que não descarta outra alta dos juros e concorda com as projeções que mostram que os juros deverão permanecer elevados por mais tempo. A diretora do Fed, Michelle Bowman, disse que provavelmente será apropriado subir mais os juros e mantê-los restritivos por mais tempo para a inflação retornar à meta de 2%.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,05%, a R$ 4,9325, após oscilar entre R$ 4,9046 e R$ 4,9335. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,26%. Às 17h03, o dólar futuro para outubro caía 0,09%, a R$ 4,9370. Lá fora, o índice DXY subia 0,23%, aos 105,601 pontos. O euro caía 0,13%, para US$ 1,0644. E a libra perdia 0,45%, a US$ 1,2238. (Téo Takar)