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Dólar recua com estímulo chinês, mas queda é limitada por ruído político e avanço dos Treasuries

Atualizado 24/01/2024 às 17:05:42

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[24/01/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar voltou a cair frente ao real e às principais moedas nesta 4ªF, mas a queda perdeu força durante a tarde, com a moeda fechando perto da máxima do dia.

Pela manhã, o mercado reagiu à decisão do banco central chinês (PBoC), que anunciou ontem à noite um corte de 50 pb na taxa do compulsório bancário, a partir de 5 de fevereiro, medida que deve injetar cerca de 1 trilhão de yuans (US$ 141 bilhões) na economia chinesa.

O estímulo impulsionou as commodities, fortalecendo as moedas de países produtores. Porém, à tarde, o dólar se recuperou parcialmente, refletindo o resultado de um leilão de T-Notes de 5 anos, considerado fraco, o que fez os juros dos Treasuries avançarem.

No ambiente doméstico, rumores de que o governo pretende insistir na indicação do ex-ministro Guido Mantega para a presidência da Vale, também pesou sobre os ativos, diante do risco de maior interferência política na mineradora.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,47%, a R$ 4,9321, após oscilar entre R$ 4,9090 e R$ 4,9374. Às 17h02, o dólar futuro para fevereiro também caía 0,47%, a R$ 4,9360. Lá fora, o índice DXY recuava 0,37%, aos 103,233 pontos. O euro subia 0,31%, para US$ 1,0888. E a libra ganhava 0,31%, a US$ 1.2725. (Téo Takar)

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