Câmbio

Dólar recua com estímulos na China e otimismo antes de CPI nos EUA

Atualizado 11/07/2023 às 17:12:25

O dólar à vista fechou em baixa perante o real, acompanhando a queda da moeda frente os pares no exterior e ajudado pela melhora no clima doméstico ao longo da tarde. Pela manhã, a divisa chegou a bater na casa dos R$ 4,92 em meio à saída de capital estrangeiro da bolsa e a uma percepção ruim do IPCA de junho, que mostrou maior resistência nos preços de serviços, levando o mercado a reduzir as apostas mais agressivas de corte da Selic em agosto.

À tarde, o noticiário de Brasília ajudou, com a declaração de Padilha de que o governo vai reeditar os decretos de saneamento sem os pontos que causaram atrito com o Congresso. Além disso, o novo relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga, descartou fatiar o texto para acelerar a tramitação, mas previu que é possível votá-lo até meados de outubro, quando o texto retornaria à Câmara. Lá fora, o dólar perdia terreno frente às moedas de produtores de commodities após a China anunciar estímulos ao setor imobiliário.

O mercado também operava sob a expectativa de um CPI americano mais fraco nesta 4ªF, o que levaria a um aperto mais suave pelo Fed até o fim do ano, enquanto BoE e BCE devem seguir com mãos pesadas em suas políticas monetárias, o que fazia o euro e a libra avançarem. O dólar à vista fechou em baixa de 0,43%, a R$ 4,8616, após oscilar entre R$ 4,8550 e R$ 4,9231. Às 17h06, o dólar futuro para agosto caía 0,79%, para R$ 4,8770. Lá fora, o DXY recuava 0,28%, para 101,690 pontos. O euro subia 0,06% para US$ 1,1006. E a libra ganhava 0,57%, para US$ 1,2933. (Téo Takar)

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