Câmbio
Dólar recua com investidor voltando a cogitar corte de juros pelo Fed em julho
O dólar voltou a cair frente ao real, acompanhando o movimento de correção da moeda americana frente aos pares no exterior, diante de dados mais fracos de atividade dos EUA. A prévia do PMI composto recuou de 52,1 em março para 50,9 em abril, bem abaixo dos 52,5 esperados pelo mercado.
O sinal de desaceleração da economia reacendeu a esperança nos investidores de que o Fed posso começar a cortar juros um pouco mais cedo, em julho, e não mais em setembro, e faça pelo menos duas reduções da taxa neste ano, o que levou a uma reprecificação dos juros dos Treasuries e do câmbio.
No ambiente doméstico, o número forte da arrecadação federal em março (R$ 190,6 bilhões, alta de 7,2% na comparação anual), dentro do esperado pelo mercado, colaborou para tornar a meta fiscal de déficit zero neste ano mais factível, reduzindo o risco fiscal.
Investidores também monitoraram as intensas negociações políticas em Brasília para votação do Perse, análise dos vetos de Lula ao Orçamento e os projetos de regulamentação da reforma tributária, todos previstos para esta semana.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,74%, a R$ 5,1304, após oscilar entre R$ 5,1195 e R$ 5,1895. Às 17h05, o dólar futuro para maio caía 0,78%, a R$ 5,1350. Lá fora, o índice DXY recuava 0,36%, aos 105,699 pontos. O euro subia 0,45%, a US$ 1,0701. E a libra ganhava 0,79%, a US$ 1,2447.
(Téo Takar)