Câmbio
Dólar renova recordes com incerteza fiscal e demanda de fim de ano
O dólar à vista renovou os recordes históricos de máxima intraday (R$ 6,0986) e de fechamento (R$ 6,0934, alta de 1,03%) nesta segunda-feira, mesmo após o BC injetar quase US$ 5 bilhões no mercado (US$ 1,628 bi à vista e US$ 3 bi de linha).
O risco fiscal continuou ditando a desvalorização do real, junto com a demanda de remessas de fim de ano de empresas. Ao longo da tarde, o clima no mercado local piorou com as declarações de Donald Trump de que o Brasil “taxa demais” os produtos americanos.
“Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico”, afirmou.
Um relatório do Tesouro azedou de vez o câmbio, ao apontar que o governo descumprirá as metas fiscais a partir de 2026 se não encontrar novas formas para aumentar a arrecadação.
Às 17h15, o dólar futuro para janeiro subia 1,03%, a R$ 6,1100. Lá fora, o índice DXY caía 0,13%, para 106,864 pontos. O euro subia 0,07%, a US$ 1,0508. E a libra ganhava 0,51%, a US$ 1,2684.
(Téo Takar)