Câmbio
Dólar se valoriza no mundo com primeiros passos de Trump e decepção com estímulos da China
O dólar fechou em alta expressiva diante do real nesta sexta-feira, influenciado tanto por fatores externos como por questões domésticas.
Lá fora, investidores ficaram decepcionados com o novo estímulo fiscal anunciado pela China, o que penalizou as commodities e, por tabela, as moedas de países produtores, como o peso chileno (+2,34%, a 972,0 pesos/dólar).
O dólar também se fortaleceu frente aos pares por causa das primeiras sinalizações dadas por Donald Trump como presidente eleito. Segundo o Financial Times, ele vai indicar Robert Lighthizer, famoso por sua defesa do protecionismo, para cuidar do comércio exterior, cargo que ele já ocupou no 1º governo Trump.
A notícia atingiu em cheio o peso mexicano (+2,02%, a 20,20 pesos/dólar).
Por aqui, segue o mistério sobre as medidas de contenção de gastos do governo e nada indica que elas sairão hoje. Além disso, a inflação de outubro ficou acima do esperado, estourando o teto da meta do BC em 12 meses.
O dólar à vista fechou em alta de 1,07%, a R$ 5,7359, após oscilar entre R$ 5,7276 e R$ 5,7908. Na semana, porém, a moeda caiu 2,27%.
Às 17h02, o dólar futuro para dezembro tinha alta de 0,66%, a R$ 5,7475.
Lá fora, o índice DXY subia 0,48%, aos 105,011 pontos. O euro caía 0,87%, a US$ 1,0711. E a libra perdia 0,60%, a US$ 1,2911.
(Téo Takar)