Câmbio
Dólar segue exterior e recua com sinais de recuperação da China e pressão do BC do Japão
O dólar à vista seguiu a tendência externa e fechou com queda expressiva frente ao real, reagindo ao aumento dos empréstimos e o avanço da inflação na China, além de medidas anunciadas pelo BC chinês para conter a desvalorização o yuan. O Japão também sinalizou hoje que pretende reagir ao avanço do dólar sobre o iene. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou no sábado que a instituição pode encerrar a política de taxas de juros negativas caso a meta de inflação de 2% esteja próxima.
A reação dos BCs asiáticos e os sinais de recuperação da economia chinesa deram apoio às commodities, valorizando as moedas de países produtores, como o real brasileiro. O dólar à vista fechou em baixa de 1,04%, a R$ 4,9312, após oscilar entre R$ 4,9210 e R$ 4,9723. Às 17h01, o dólar futuro para outubro caía 1,23%, para R$ 4,9445. Lá fora, o índice DXY recuava 0,51%, para 104,551 pontos. O euro subia 0,46%, a US$ 1,0749. A libra ganhava 0,36%, a US$ 1,2512. E a moeda japonesa se valorizava, com o dólar caindo 0,84%, para 146,57 ienes. (Téo Takar)