O dólar à vista encerrou em leve alta frente ao real, acompanhando a tendência de valorização da moeda americana no exterior, especialmente frente às divisas europeias.

O viés de alta lá fora foi dado pelas decisões de política monetária do banco central da Suíça, que surpreendeu ao anunciar corte de 25 pb nos juros. Além disso, o BoE manteve os juros, mas registrou uma mudança importante de postura entre seus membros mais ‘hawkish’, que desta vez votaram pela manutenção da taxa, e não pelo aumento, o que sugere que os cortes por lá podem começar em junho.

Por aqui, a valorização do dólar foi limitada pela mudança no ‘forward guidance’ do Copom, que deixou em aberto os passos da política monetária em junho, levando o mercado a crer que a Selic pode encerrar o ano em um patamar mais elevado do que era esperado.

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A perspectiva de que o juro básico caia menos por aqui favorece o ‘carry trade’ e colabora para uma menor saída de capital estrangeiro da renda fixa.

O BC informou hoje o fluxo cambial total na semana passada (11 a 15/3) ficou negativo em US$ 297 milhões, resultado de saída de US$ 1,992 bilhão pela conta financeira e entrada de US$ 1,695 bilhão pela conta comercial.

O dólar à vista fechou em alta de 0,11%, a R$ 4,9798, após oscilar entre R$ 4,9509 e R$ 4,9858. Às 17h05, o dólar futuro para abril subia 0,16%, para R$ 4,9800.

Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,60%, aos 104,036 pontos. O euro caía 0,59%, para US$ 1,0858. A libra perdia 1,05%, para US$ 1,2651. E o franco suíço recuava 1,28%, para US$ 1,1135. (Téo Takar)