[21/05/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar fechou com alta mais acentuada frente ao real do que diante dos pares no exterior nesta 3ªF, refletindo a maior cautela dos investidores com o cenário fiscal doméstico, após sinalizações vindas de Brasília e à espera do relatório bimestral de receitas e despesas primárias, que sai amanhã.

Em discurso para prefeitos de todo o país, o presidente Lula disse hoje que o governo vai liberar mais de R$ 7,5 bilhões em emendas parlamentares, dos quais R$ 6 bilhões devem ser repassados aos municípios.

No mesmo evento, Arthur Lira destacou a questão previdenciária dos municípios e prometeu apoiar medidas que estejam alinhadas com o interesse dos prefeitos.

Lá fora, declarações de membros do Fed continuaram merecendo foco, enquanto o mercado aguarda a divulgação da Ata da última reunião do Fomc, amanhã. Raphael Bostic (Fed de Atlanta) repetiu que o Fed precisa ser cauteloso antes de decidir realizar o primeiro corte de juros para assegurar que não haja um repique da inflação.

Já Christopher Waller acompanhou outros colegas ao afirmar que o Fed precisa aguardar mais alguns meses de progresso da inflação antes de apoiar um corte de juros, mas acha que “provavelmente seria desnecessário” subir mais as taxas.

O dólar à vista fechou em alta de 0,24%, a R$ 5,1168, após oscilar entre R$ 5,0844 e R$ 5,1248. Às 17h07, o dólar futuro para junho subia 0,25%, a R$ 5,1200. Lá fora, o índice DXY tinha leve alta de 0,07%, aos 104,636 pontos. O euro caía ligeiramente (-0,02%), a US$ 1,0855. E a libra subia 0,03%, para US$ 1,2710.

(Téo Takar)