Câmbio
Dólar sobe com saída de gringo e fraqueza da China
O dólar fechou em alta modesta perante o real nesta 2ªF, após oscilar entre margens estreitas, com operadores relatando saída de investidores estrangeiros e montagem de posições defensivas após dados fracos de inflação na China, enquanto o mercado aguarda pelos dados de inflação dos EUA, na 4ªF e 5ªF.
Lá fora, o dólar perdia força frente aos pares com a expectativa de dados melhores, o que ajudaria o Fed a aliviar a mão nos juros, enquanto os BCs europeus devem seguir firmes no aperto monetário, o que deve ser confirmado na Ata do BCE na 5ªF, fortalecendo o euro. Já a estabilidade nos preços na China reforça a percepção de recuperação mais lenta que o esperado do país, o que pesou sobre as moedas de países produtores de commodities, como o real.
Por aqui, a declaração de Rodrigo Pacheco de que o Senado deixará para analisar o projeto do Carf depois do recesso gerou algum incômodo, dado que o tema é prioritário para a equipe econômica. Por outro lado, Jaques Wagner sinalizou que a tramitação da reforma tributária no Senado deverá ser mais simples do que na Câmara.
O dólar à vista fechou em alta de 0,34%, a R$ 4,8825, após oscilar entre R$ 4,8563 e R$ 4,8924. Às 17h15, o dólar futuro para agosto subia 0,37%, para R$ 4,9125. Lá fora, o índice DXY caía 0,30%, para 101,965 pontos. O euro subia 0,30%, para US$ 1,0999. E o euro tinha alta de 0,17%, para US$ 1,2860. (Téo Takar)