Câmbio

Galípolo e exterior promovem nova queda do dólar

Atualizado 19/08/2024 às 17:12:48

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[19/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar fechou com baixa expressiva nesta segunda-feira, influenciado pela expectativa de uma taxa Selic alta por mais tempo e pela fraqueza global da moeda. A alta expressiva do iene, hoje, que estimularia desmonte de operações de carry trade, ficou em segundo plano.

A aposta em um discurso “leve” de Jerome Powell em Jackson Hole na sexta-feira valorizou divisas globalmente. No mundo emergente, poucas ficaram fora da festa, caso do peso mexicano e da lira turca.

O real ainda teve suporte no discurso duro do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, que entre outras declarações reiterou que a alta de juros é uma possibilidade e que o BC vai perseguir a meta de inflação, e não algo em torno dela.

“Não há centro da meta. A meta é 3%. E as expectativas estão acima disso”, disse. O discurso empurrou o dólar para baixo de R$ 5,40, até a mínima de R$ 5,3770. A moeda à vista acabou fechando em R$ 5,4120, com queda de 1,02%. A máxima foi de R$ 5,4725.

Às 17h05, o dólar futuro para setembro recuava 1,19%, a R$ 5,4195. O índice DXY tinha queda de 0,58%, a 101,865, com destaque para a queda de 0,67% do dólar ante o iene, a 146,62/US$. A libra tinha alta de 0,36%, a US$ 1,2994 e o euro subia 0,52%, a US$ 1,1084.

(Ana Conceição)

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