Câmbio
Trump deixa tarifas para depois e dólar derrete no mundo; por aqui, moeda tem queda modesta mesmo após BC atuar
O dólar recuou frente ao real nesta segunda-feira, acompanhando a tendência da moeda americana no exterior, embora a baixa por aqui tenha sido bem mais modesta do que a vista diante dos pares e das divisas emergentes.
Para alívio dos investidores, Trump não fez nenhum anúncio de tarifas sobre produtos de outros países até o momento, embora tenha citado o tema em seu discurso de posse. Ele repetiu que pretende impor tarifas a países estrangeiros com o objetivo de “enriquecer os americanos”.
Mesmo antes da posse, o dólar já operava em baixa, sob influência da informação do Wall Street Journal, de que Trump irá divulgar, por enquanto, um memorando orientando as agências federais a analisarem as políticas e relações comerciais dos EUA com a China e países vizinhos na América.
Por aqui, o real também encontrou apoio na intervenção do BC, que injetou US$ 2 bilhões no mercado por meio de leilão de linha anunciado previamente.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,39%, a R$ 6,0421, após oscilar entre R$ 6,0297 e R$ 6,0869. Às 17h23, o dólar futuro para fevereiro caía 0,56%, a R$ 6,0530.
Lá fora, o índice DXY caía 1,17%, para 108,071 pontos. O euro avançava 1,41%, para US$ 1,0414. A libra subia 1,34%, a US$ 1,2329. E o dólar caía 0,46%, para 155,57 ienes.
Entre as divisas emergentes, o dólar caía 1,35%, para 20,49 pesos mexicanos e recuava 0,84%, para 4.301,30 pesos colombianos. A moeda americana também caía 1,24%, para 1,430 dólares canadenses.
(Téo Takar)