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Aéreas podem formar pool para compra direta de combustíveis, Vibra recua e Raízen sobe

Atualizado 26/01/2024 às 12:34:14

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Dentre as alternativas para reduzir o custo do querosene de aviação (QAV) discutidas entre governo, Petrobras e aéreas está a formação de um pool das companhias para comprar o combustível diretamente da Petrobras, o que reduziria o custo entre 4% e 8%.

O porcentual refere-se à margem das distribuidoras privadas que atuam neste mercado, como Vibra e Shell (que pertence à Raízen) e poderia fazer com que o custo do QAV se aproximasse dos valores praticados nos EUA. Durante a reunião envolvendo as três partes, realizadas na quarta-feira (24/1) na Casa Civil, as aéreas disseram que os preços são mais altos no Brasil em razão do monopólio da Petrobras, que por sua vez diz que os preços são equivalentes, tanto que nenhuma distribuidora se interessou em importar o produto do exterior. Uma nova reunião foi marcada para a semana que vem e pode contar com a presença do presidente Lula.

A notícia mexe com as ações das empresas envolvidas: Gol (GOLL4) mantém-se na liderança das baixas, recuando 12,89% (R$ 5,61) e Azul (AZUL4) perde 0,57% (R$ 13,99). Já Petrobras ON (PETR3) tem alta de 1,14% (R$ 41,53) e Petrobras PN (PETR4) sobe 0,69% (R$ 39,55), na contramão dos preços do petróleo. Vibra Energia (VBBR3) recua 1,16% (R$ 23,07) e Raízen (RAIZ4) tem alta de 0,80% (R$ 3,76).

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