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Bancos e frigoríficos puxam ganhos do Ibovespa; varejistas sofrem

Atualizado 28/08/2023 às 17:29:21

Os frigoríficos ficaram entre as maiores altas do Ibovespa nesta 2ªF, beneficiadas pela queda no preço da arroba do boi, o que colabora para reduzir custos do setor e ampliar margens. #BEEF3 (+4,21%, a R$ 10,90) puxou a fila, seguida por #MRFG3 (3,54%, a R$ 6,73). #BRFS3 (+2,66%, a R$ 9,66) também figurou na lista.

O setor bancário também foi destaque positivo hoje, ajudado pelo relatório de operações de crédito do BC. Embora o estoque total tenha caído 0,2% em julho sobre junho, o índice de inadimplência de curto prazo mostrou estabilidade, o que foi interpretado por analistas de que o setor pode ter atingido o pico de deterioração da qualidade do crédito e caminha para um cenário de melhora, ajudado também pelo programa Desenrola. #ITUB4 subiu 3,39% (R$ 27,77), acompanhado por #BBDC4 (+3,24%, a R$ 15,31) e #BBAS3 (+2,88%, a R$ 48,28).

A ponta negativa do Ibovespa foi dominada por ações de varejo, construção e consumo doméstico, mais sensíveis à taxa de juros. O setor reagiu mal às declarações de Campos Neto, praticamente descartando a chance de o Copom acelerar o ritmo de corte da Selic além de 0,50 pp por reunião. #PCAR3 (-6,78%, a R$ 5,50) puxou a lista negativa, seguida por #VIIA3 (-6,45%, a R$ 1,45), #CASH3 (-4,28%, a R$ 6,93) e #ALPA4 (-3,24%, a R$ 9,55). Entre as blue chips, #PETR4 subiu 1,13%, a R$ 32,33, #PETR3 teve alta de 1,03%, a R$ 35,40; e #VALE3 ganhou 1,43%, a R$ 62,96, de olho em medidas de estímulo ao mercado de capitais na China. (Téo Takar)

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