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Petrobras diz que não antecipa decisões sobre reajuste de combustíveis

Atualizado 24/09/2024 às 16:12:28

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A Petrobras rebateu as notícias que circulavam nos últimos dias sobre um potencial reajuste nos preços dos combustíveis e afirmou que não deve antecipar decisões sobre esse tema. A avaliação foi do diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

Segundo ele, o cenário está muito volátil, e citou o exemplo do barril custar US$ 94 em fevereiro e chegou a valer US$ 70 recentemente. Schlosser diz que a nova política de preços visa não repassar volatilidades internacionais para o consumidor.

Em maio de 2023, a Petrobras anunciou o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI) com o objetivo de evitar realizar ajustes “automáticos”. A nova premissa usa duas referências: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras. Ainda assim, os reajustes continuam podendo ocorrer sem periodicidade definida.

“A nossa estratégia comercial leva em consideração, efetivamente, os nossos ativos, a nossa logística, que nós consideramos dentro da nossa análise. E, também, levamos em consideração as cotações internacionais”, explicou Schlosser.

Embora não seja mais uma medida padrão, dados da Associação Brasileira dos Importadorees de Combustíveis (Abicom) mostrou que a gasoluna da Petrobras está R$ 0,08 por litro acima da paridade internacional, enquanto o diesel está R$ 0,10 por litro acima.

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