A aquisição ou renovação de seguro de automóveis está mais cara em razão das enchentes no Rio Grande do Sul.

Segundo matéria do Uol, os valores estão 15% mais altos para renovações e são até 40% maiores em novas contratações.

A opção das seguradoras por diluir os custos em todo o território nacional tem como objetivo evitar sobrecarregar a região Sul, já economicamente fragilizada.

Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CnSeg) mostram que desde o início das chuvas no sul do país, no fim de abril, foram feitos 48.870 pedidos de indenização por danos recorrentes das enchentes às seguradoras, dos quais 19.077 só do ramo de automóveis.

O que o consumidor pode fazer?

Se o cliente considerar que os aumentos dos seguros estão muito altos, pode procurar outras empresas, de preferência que tenham sido menos impactadas pelas enchentes.

Em entrevista ao jornal Zero Hora, o professor da Escola de Negócios da PUC-RS, Gustavo Inácio de Moraes, recomenda que o consumidor seja transparente com seu corretor ou com o gerente do seguro.

Para conseguir descontos, ele aconselha que a renegociação da apólice seja feita imediatamente.

Segundo ele, o objetivo das seguradoras é que o cliente renove com a empresa, razão pela qual elas oferecem descontos, mesmo que tenha havido um sinistro.

Isso acontece por que a instituição já conhece o comportamento do cliente, o que é benéfico para a companhia.

Outra medida que pode ser adotada é ajustar a franquia.

Embora a medida possa reduzir o prêmio do seguro, resulta em custo maior em caso de sinistro.

Além disso, há providências é de caráter mais prático, como adotar medidas de proteção, para reduzir riscos de danos.

No caso de locais suscetíveis a enchentes, vale a pena estacionar o veículo em áreas elevadas e evitar dirigir em áreas que possam alagar.

Mas antes de tudo isso, é preciso buscar um corretor de seguros profissional que possa indicar a melhor opção para cada cliente. Indicação de amigos e conhecidos pode ser uma boa opção.