Europa

Bolsas da Europa fecham sem direção única, entre estímulos da China e problemas locais

Atualizado 01/09/2023 às 13:11:25

Os principais índices de ações da Europa fecharam mistos, com pressão particular do setor automotivo de Paris e Frankfurt após corte na recomendação do UBS para ações de Renault e Volkswagen. Por outro lado, a notícia de mais estímulos na China deu certo suporte às bolsas.

O banco central chinês (PBoC) cortará o compulsório bancário em moeda estrangeira de 6% para 4% a partir de 15 de setembro, baixou as taxas de juros para compradores de primeiro imóvel e reduziu a entrada mínima para aquisição de primeira ou segunda residência. Para estimular o consumo, famílias com crianças e idosos devem ter abatimento de impostos.

Na Europa, o UBS citou o impacto das montadoras chinesas na competição de veículos elétricos. Em Paris, a Renault cedeu mais de 6%, enquanto em Frankfurt, a Volkswagen caiu cerca de 5%, seguida de BMW (-3%), da Mercedes (-2%) e Porsche (-2%). Em Londres, o destaque foram as mineradoras Glencore (+1%), Rio Tinto (+2%) e BP (+2%), por causa das notícias da China. O payroll nos Estados Unidos manteve a perspectiva de manutenção do juro pelo Fed, mas não ajudou a dar impulso aos índices.

No fechamento, Frankfurt -0,67%; Londres +0,34%, Paris -0,27%; Madri -0,49%; Stoxx 600 +0,07%, a 458,44. (BDM Online + agências)

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