O Ibovespa intensificou as perdas desde a abertura depois que a inflação ao consumidor (CPI) norte-americana mostrou avanço acima do esperado, pressionando também os juros futuros e o dólar, que operam em alta.

O indicador pode sinalizar que o Fed vai demorar mais para iniciar o corte dos juros, situação negativa para ativos locais e internacionais. O fato pesa mais do que o IPCA, que veio abaixo das expectativas. Com a maioria das ações no campo negativo, o principal índice da B3 cai 0,62% (129.081,18 pontos), assim como as bolsas em NY, onde o Dow Jones recua 1,32%, o S&P perde 1,13% e o Nasdaq -1,10%.

A alta do petróleo faz com que as ações da Petrobras estejam entre as maiores valorizações do índice, o que contém maiores recuos do Ibovespa, mas o bom desempenho do minério de ferro nos dois principais mercados chineses da commodity não sustentam o setor na bolsa, onde as ações do segmento caem em bloco.

Também pesa a favor da estatal petroleira a descoberta de óleo na Margem Equatorial, embora os investidores continuem atentos à questão dos dividendos extraordinários e à possível mudança na direção da companhia.

Blue chips
▪️ Vale (VALE3) -0,86% (R$ 62,01)
▪️ Petrobras PN (PETR4) +1,45% (R$ 39,29)
▪️ Itaú (ITUB4) -0,57% (R$ 33,38)

Maiores altas
▪️ Petrobras ON (PETR3) +1,61% (R$ 40,44)
▪️ Petrorecôncavo (RECV3) +1,42% (R$ 22,11)
▪️ Embraer (EMBR3) +0,95% (R$ 32,86)

Maiores baixas
▪️ Azul (AZUL4) -5,03% (R$ 13,02)
▪️ CSN Mineração (CMIN3) -4,24% (R$ 5,20)
▪️ Casas Bahia (BHIA3) -3,82% (R$ 6,79)