Ibovespa
Ibovespa opera em queda, apesar do exterior positivo
Resultados corporativos e decisões de política monetária dominam as atenções dos investidores nesta quinta-feira. O Ibovespa abriu em alta, mas virou e agora cai 1,20% (121.086,25 pontos), um dia depois de ter renovado a máxima desde agosto de 2021 (122.560 pontos). Nem mesmo a elevação do risco soberano do país pela Fitch, ontem, anima os investidores.
Em NY, os principais índices operam no positivo (Dow Jones sobe 0,22%; Nasdaq +1,48%; S&P500 +0,79%) depois de o Fed ter elevado a taxa de juros em 25 pb, como era amplamente esperado. Nesta manhã, o BCE elevou a taxa de juros da região em 25 pb, para 4,25%, também de acordo com as expectativas. Dados importantes da economia dos EUA foram divulgados nesta manhã. O PIB do 2TRI subiu 2,4% ante projeção de +1,8%, enquanto o PCE do período teve alta de 2,6% (+4,1% no 1TRI). Os pedidos de auxílio-desemprego da semana até 22/7 ficaram abaixo das expectativas, com 221 mil solicitações, ante 236 mil estimados.
Por aqui, a grande expectativa é pelo balanço da Vale (#VALE3), que sai depois do fechamento do mercado. As ações do setor bancário recuam nesta manhã. Bradesco ON (#BBDC3) cai 1,41% (R$ 14,67); Bradesco PN (#BBDC4) -1,74% (R$ 16,42); Banco do Brasil (#BBAS3) cede 1,09% (R$ 47,20); Itaú (#ITUB4) -2,02% (R$ 28,18) e Santander (#SANB11) -1,06% (R$ 29,04).
Assaí (#ASAI3) lidera os ganhos do índice, subindo 5,44% (R$ 13,57). Empresa registrou lucro líquido de R$ 156 milhões no 2TRI, queda de 51% na comparação anual. Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,1 bilhão no período, alta de 13,8% sobre o mesmo período de 2022. Petrobras ON (#PETR3) registra o pior desempenho do Ibovespa. (Priscila Arone)