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Ibovespa pega carona em Petrobras, enquanto NY oscila ao sabor dos Fed boys

Atualizado 04/04/2024 às 15:21:07

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[04/04/2024] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa (+1,10%, aos 128.722 pontos) segue em alta firme e com volume elevado, projetando R$ 30 bilhões no fechamento, embalado pela alta das ações da Petrobras (PETR3 +1,83%; PETR4 +0,78%) que, juntas, já movimentaram mais de R$ 6 bilhões até o momento.

Os papéis avançam em meio aos rumores de que o governo voltou atrás e pretende liberar o pagamento da totalidade dos dividendos extraordinários, da ordem de R$ 43,9 bilhões.

Mais cedo, os papéis chegaram a cair diante do ruído sobre troca de comando da estatal. Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, poderia assumir o posto de Jean Paul Prates.

O dólar à vista (-0,20%, a R$ 5,0305) segue a tendência externa (DXY -0,12%) e ajudam a aliviar os juros futuros, apesar do comportamento misto dos Treasuries.

Em Wall Street, as bolsas estão voláteis (Dow -0,09%; S&P500 +0,19% e Nasdaq +0,51%), com investidores reagindo às falas de meia dúzia de Fed boys nesta 5ªF.

Há pouco, o mercado começou a piorar com declarações mais duras de Neel Kashkari (Minneapolis). Ele disse que uma nova alta dos juros não está oficialmente afastada, embora não seja o cenário mais provável. Também descartou a possibilidade de o Fed mudar a meta de inflação, de 2%.

Já Thomas Barkin (Richmond) não vê uma nova alta dos juros e disse que é adequado o Fed “levar o tempo que for preciso para começar a cortar juros”.

Mais cedo, os ativos subiram com uma nova rodada de indicadores fracos, reduzindo o receio do mercado de que o Fed mantenha os juros elevados por muito tempo. Os EUA registraram aumento nos pedidos de seguro-desemprego e déficit comercial maior que o previsto.

(Téo Takar)

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