[16/04/2024] Da Redação do Bom Dia Mercado

A aversão ao risco falou mais alto na bolsa brasileira mais uma vez nesta 3ªF, com investidores colocando nas contas a expectativa de juros altos por mais tempo nos EUA, as incertezas sobre desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio e a piora do risco fiscal brasileiro após o governo revisar as metas de resultado primário para os próximos anos. O Ibovespa fechou em queda de 0,75%, aos 124.388,62 pontos, com volume elevado, de R$ 26,3 bilhões.

Entre as blue chips, PETR3 (+0,49%, a R$ 41,09) e PETR4 (+0,46%, a R$ 39,49) ignoraram a estabilidade do petróleo e subiram, de olho na definição nesta semana sobre o pagamento de dividendos extras pela estatal. Já VALE3 (-0,89%, a R$ 61,44) sentiu a queda no preço do minério de ferro, com o mercado à espera dos números trimestrais de produção e vendas, que sairão em instantes.

Entre os bancos, prevaleceu o sinal negativo: ITUB4 (-0,75%, a R$ 31,67); BBDC4 (-0,71%, a R$ 13,90) e BBAS3 (-1,13%, a R$ 27,91). A lista de maiores baixas trouxe ASAI3 (-5,32%, a R$ 13,00); ALPA4 (-5,05%, a R$ 8,46) e CRFB3 (-4,40%, a R$ 11,51). O Citi rebaixou a recomendação de Assaí de compra para neutra, mas elevou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 15. O mesmo banco removeu a classificação de alto risco para o Carrefour Brasil, mas manteve recomendação neutra, elevando o preço-alvo de R$ 12,50 para R$ 13,50.

Na ponta positiva ficaram WEGE3 (+3,00%, a R$ 38,77); EZTC3 (+2,97%, a R$ 14,23) e MRVE3 (+2,34%, a R$ 6,56), que divulgou ontem sua prévia operacional do 1TRI24. (Téo Takar)