Ibovespa
Ibovespa segue em correção pelo terceiro dia seguido; frigoríficos se destacam entre as perdas após caso de gripe aviária
A tendência de correção do Ibovespa se manteve pelo terceiro pregão seguido nesta 4ªF, influenciada pelo dado fraco de lucro do setor industrial na China, que pesou sobre as commodities, e pela preocupação fiscal diante da notícia de que o governo vai ampliar o subsídio à compra de carros zero km. O índice fechou em baixa de 0,72%, aos 116.681,32 pontos. O volume financeiro somou R$ 21,5 bilhões.
A confirmação do primeiros caso no país de gripe aviária em uma criação doméstica e a decisão do Japão de suspender as compras de carne de frango do Espírito Santo, onde ocorreu o caso, derrubaram as ações de frigoríficos. #BRFS3 recuou 4,27% (R$ 8,30); #JBSS3 cedeu 4,22% (R$ 16,34); #BEEF3 caiu 3,25%, a R$ 10,12; e #MRFG3 perdeu 3,20%, a R$ 6,96.
Influenciada pela queda no lucro industrial da China, que diminuiu pelo terceiro mês seguido em maio, #VALE3 também figurou na lista negativa, com baixa de 3,16%, a R$ 64,72, na mínima do dia. Acionista da mineradora, #BRAP4 teve a terceira maior desvalorização da sessão (-3,70%; R$ 22,13). Os principais bancos também fecharam no vermelho: #BBDC4 (-1,65%; R$ 16,10), #SANB11 (-1,37%; R$ 30,15), #BBDC3 (-1,31%; R$ 14,31), #BBAS3 (-1,22%; R$ 49,59) e #ITUB4 (-0,57%; R$ 28,15).
Já #PETR3 subiu 0,73% (R$ 34,51) e #PETR4 ganhou 0,95% (R$ 30,89), de carona na recuperação do petróleo. A maiores altas do dia foram de #YDUQ3, com +4,63%, a R$ 17,85, #EMBR3, com +4,30%, a R$ 18,18, e #GOLL4, com +2,59%, a R$ 12,69. (Igor Giannasi)