Ibovespa

NY vira para o vermelho com realização em Techs; Ibovespa se afasta das mínimas, mas Petrobras ainda faz estrago

Atualizado 08/03/2024 às 15:04:07

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[08/03/2024] Da Redação do Bom Dia Mercado

As bolsas americanas perderam fôlego na última hora e ensaiam uma correção (Dow 0,07%; S&P500 -0,50%; Nasdaq -0,99%), com as Techs liderando o movimento de baixa, após o Nasdaq bater novo recorde de máxima intraday e o setor acumular novos ganhos expressivos ao longo da semana.

Mais cedo, o mercado externo reagiu bem aos números do payroll, que embora tenham mostrado geração de 275 mil empregos em fevereiro, acima dos 200 mil esperados, trouxe a maior taxa de desemprego (3,9%) em 2 anos e mostrou desaceleração no ritmo de alta dos salários.

Além disso, o forte número de empregos em janeiro (353 mil), que havia assustado o mercado, foi revisado drasticamente para baixo (229 mil), o que reforçou o alívio com os dados atuais.

Por aqui, o samba do mercado é de uma nota só. O Ibovespa (-0,81%, aos 127.295 pontos) é escravo de Petrobras (PETR3 -8,80%; PETR4 -8,59%), mas tanto o índice como as ações da estatal estão longe dos piores momentos da manhã.

Declarações do diretor financeiro da companhia, Sergio Caetano, de que a reserva de R$ 43,9 bilhões criada para o pagamento futuro de dividendos não poderá ser redirecionada para investimentos, ajudaram a melhorar o mau humor dos investidores.

De toda forma, o estrago de Petrobras reverbera no câmbio, com dólar à vista em alta de 0,99%, a R$ 4,9825, na contramão do exterior (DXY -0,10%, aos 102,721 pontos), devido à saída expressiva de capital estrangeiro da bolsa.

O viés dos juros futuros também é de alta, com o miolo da curva ganhando cerca de 10 pb hoje. (Téo Takar)

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