Juros

DIs afundam com atividade fraca, deflação, dólar comportado e melhora externa

Atualizado 17/07/2023 às 18:10:24

Vinda de um movimento altista na semana passada, a curva do DI devolveu prêmio de risco de ponta a ponta, com maior ênfase no “miolo”. O alívio já se observava desde a manhã, quando o IBC-Br de maio caiu 2,00% e ficou bem abaixo do piso das estimativas, de -1,20%. Além disso, o IGP-10 registrou deflação de 1,10% em julho, ligeiramente mais intensa do que a mediana das apostas, de -1,07%. Na Focus, a estimativa dos economistas para o IPCA de 2025 foi reduzida de 3,60% para 3,55%.

À tarde, os juros futuros renovaram as mínimas, sintonizados ao recuo nos rendimentos dos Treasuries de dez anos e à menor pressão do dólar, que voltou a operar na faixa dos R$ 4,80, depois de ter tocado R$ 4,85 na máxima do dia.

No fechamento, o contrato de DI para jan/24 caía a 12,795% (de 12,838%); jan/25, a 10,790% (de 10,889%); jan/26, a 10,210% (de 10,298%); jan/27, a 10,240% (de 10,306%); jan/29, a 10,550% (de 10,597%); e jan/31, a 10,710% (de 10,750%). (Mariana Ciscato)

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