Juros

IPCA-15 de agosto não alivia preocupação com preços e juros sobem

Atualizado 27/08/2024 às 18:06:59

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O IPCA-15 de agosto dentro do esperado (0,19%) e menor em relação a julho (0,30%) dividiu apostas sobre o futuro da taxa Selic e não contribuiu para aliviar a curva de juros.

Com abertura benigna, houve desaceleração em núcleos e serviços, alguns analistas chamaram atenção para o caráter pontual do dado e para a leitura em 12 meses (4,35%) ainda bem próxima do teto da meta, de 4,50%.

Há quem acredite que o dado ajuda a chancelar uma alta no juro básico em setembro, há quem espere manutenção dos 10,5%. Outros veem o quadro ainda incerto e com dados insuficientes para definir a decisão do Copom. Seja como for, a curva dos DIs precifica aumento de 0,25 ponto percentual mês que vem.

Para o economista Igor Cadilhac, do PicPay, a composição do índice foi qualitativamente melhor do que o esperado, mas a média anualizada nos últimos três meses teve piora disseminada, especialmente nos preços subjacentes. A casa manteve a previsão de IPCA em 4,3% em 2024.

Por fim, a alta dos rendimentos dos Treasuries de longo prazo lá fora pesou por aqui.

No fechamento, o DI para Jan/25 subiu a 10,880% (contra 10,837% no pregão anterior); e Jan/26, a 11,580% (de 11,427%). O Jan/27 pagou 11,525%, de 11,390%. Jan/29 subiu a 11,615% (de 11,511%); e Jan/31, a 11,640% (de 11,549%).

(Ana Conceição)

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