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Juros caem na B3 com aposta em cortes do Fed

Atualizado 26/07/2024 às 18:06:02

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O Índice de Preços de Consumo Pessoal (PCE) em junho dentro do esperado nos Estados Unidos (2,5% no índice cheio e 2,6% no núcleo) somou-se à queda do sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e recuo nas expectativas de inflação de 1 ano e 5 anos para confirmar as apostas amplamente majoritárias de que o Fed iniciará os cortes do juro em setembro, com mais duas quedas ainda este ano, num ajuste total de 75 pontos-base.

Os dados deram fôlego às bolsas em Nova York, acomodaram o dólar ante moedas rivais, como o euro, a libra esterlina e o franco suíço, e derrubaram os yields dos Treasuries, com a Note-10 anos projetando taxa abaixo de 4,20% e o T-Bond 30 anos, abaixo de 4,5%.

A única exceção foi o iene, que continuou se valorizando ante o dólar, pressionando o real. Mas apesar da nova alta do dólar, que fechou a R$ 5,6579 (+0,18%), e do déficit do Governo Central acima do esperado, os juros futuros tiveram quedas expressivas na B3, principalmente nos contratos intermediários e longos.

A poucos dias das reuniões do Copom e do Fomc, na próxima quarta-feira, é unânime a expectativa de estabilidade dos juros nos dois casos.

Após os ajustes, o DI/jan25 estava em 10,755% (de 10,781% na véspera); Jan/26 a 11,705% (de 11,762%); Jan/27 a 11,955% (de 12,025%); Jan/29 a 12,150% (de 12,256%); Jan/31 a 12,180% (de 12,295%); e Jan/31 a 12,150% (de 12,286%).

(Rosa Riscala)

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