Juros
Juros curtos sobem com Treasuries após PPI, longos ficam estáveis
As taxas dos DIs fecharam com alta, mais pronunciada nos vencimentos curtos, acompanhado o aumento dos rendimentos dos Treasuries após o PPI americano acima do esperado em janeiro. O índice de inflação do atacado reforçou o sentimento de cautela com a postura do Fed no corte de juros. A aposta majoritária dos investidores segue com início em junho.
Em discursos hoje, Raphael Bostic (Fed Atlanta) e Mary Daly (San Francisco) apontaram que é possível realizar três cortes de juros neste ano, mas que tudo vai depender dos dados. A perspectiva de um Fed mais conservador pode afetar a expectativa de cortes de 0,50pp na Selic, mas no Focus as apostas seguem em 9% para o fim do ano.
O diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, disse hoje que a inflação mais alta que o esperado nos EUA não afeta as expectativas, assim como o plano de voo do BC brasileiro. Também observou que embora o diferencial de juros entre EUA e Brasil esteja próximo de uma baixa histórica, o país segue atrativo.
No fechamento, o DI para Jan25 subiu a 10,040% (de 9,996%, ontem). O DI Jan26, a 9,875% (de 9,793%). O Jan27, a 10,035% (de 9,975%); o Jan29 subiu a 10,450% (de 10,434%), o Jan31, estável a 10,670% (de 10,672%). O Jan33 caiu a 10,780% (de 10,790%). (Ana Conceição)