Juros
Juros de curto prazo caem com Copom, mas câmbio modera ânimo
Os juros futuros de curto prazo começou o dia em queda após Copom unânime, que deixou o investidor mais tranquilizado.
O alívio nos juros futuros, porém, foi limitado pelo dólar, que não quer cair, e pela alta nos rendimentos dos Treasuries, com o comentário mais duro do presidente de Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, de que levará tempo para inflação voltar à meta e que o Banco Central americano não tem pressa para cortar os juros.
Além disso, o humor dos negócios domésticos chegou a ser balançado pelos novos ataques de Lula a Campos Neto e à autonomia do BC.
Seja como for, repercute bem a percepção de que a unanimidade do Copom foi combinada com Lula, o que dá capital para Galípolo se manter no páreo da disputa pelo comando do BC em 2025. As incertezas sobre a transição, além dos desafios fiscais, porém, devem se manter no radar do DI.
No fechamento, o DI para Jan25 caiu a 10,630% (de 10,714% na véspera); e Jan26, a 11,235% (de 11,295%). Já o Jan27 subiu a 11,600% (de 11,67%); Jan29 fechou a 12,03% (estável); e Jan31, a 12,170% (de 12,187%).
(Mariana Ciscato)