Juros
Juros deixam de lado dados positivos e fecham com ligeira alta
Os juros futuros fecharam com ligeira alta, a despeito da queda, ainda que tímida, dos retornos dos Treasuries, do recuo do dólar, do superávit do setor público consolidado acima do esperado e da deflação do IGP-DI. As taxas passaram o dia oscilando em intervalos estreitos, num mercado com liquidez reduzida.
No lado fiscal, o setor público consolidado mostrou superávit primário de R$ 102,146 bilhões em janeiro, acima da expectativa de R$ 98,3 bilhões.
Na inflação, o IGP-DI caiu (-0,41%) mais que o esperado (-0,37%), com baixas pronunciadas nos preços dos alimentos e minério de ferro.
Ainda no noticiário do dia, Diogo Guillen (Política Econômica) foi outro diretor do BC a descartar qualquer sinalização sobre a Selic terminal, em evento hoje. Isso traria um valor negativo para a condução da política monetária, disse, acrescentando que o uso de um forward guidance para coordenar expectativas “só vale a pena se você tem certeza”. “A nossa avaliação é que traria mais ruído do que sinal”, afirmou.
No fechamento, o DI para Jan25 subiu a 9,880% (de 9,873%, ontem). O DI Jan26, a 9,705% (de 9,685%). O Jan27, a 9,905% (de 9,878%); o Jan29, a 10,340% (de 10,312%), o Jan31, a 10,570% (de 10,548%). O Jan33, a 10,690% (de 10,658%). (Ana Conceição)
