Juros
Juros disparam com zeragem, dólar e fiscal
As taxas de juros futuros dispararam, com os vencimentos mais longos em alta de quase 0,30 ponto percentual, movimento que segundo analistas tem a ver com a zeragem de posições aplicadas de investidores estrangeiros.
A forte alta do dólar (+1,78%, a R$ 5,5209) e a apreensão com o adiamento da divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas contribuíram com mais pressão. O documento deve ser divulgado ainda hoje, possivelmente no início da noite, mas as explicações dos números só vão ocorrer na 2ªF.
Continua firme no mercado a expectativa de um aperto maior do juro pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima reunião. Na semana, os vencimentos a partir do Jan27 acumulam alta de mais de 0,40pp.
Lá fora, os juros dos Treasuries tiveram alta discreta com os títulos devolvendo algumas perdas da véspera, quando reagiram com mais ênfase ao corte de juro pelo Federal Reserve.
A única dissidente da reunião de 4ªF, Michelle Bowman, disse que a inflação nos EUA permanece uma preocupação e que preferia ter reduzido a taxa em 25 pb.
No fechamento, o DI Jan25 subiu a 11,025% (de 10,984% ontem), o DI Jan26, a 12,155% (12,044%); Jan27 a 12,210% (12,014%); Jan29 a 12,310% (12,092%); Jan31 a 12,330% (11,098%); e Jan33 a 12,310% (12,070%).
(Ana Conceição)