Juros

Juros disparam, de novo, pressionados por Treasuries

Atualizado 27/09/2023 às 18:05:16

Em alta pela 3ª sessão consecutiva, as taxas dos DIs dispararam novamente, pressionadas pela escalada dos juros dos Treasuries, um dólar novamente acima de R$ 5 e questões fiscais, como a proposta do governo para o pagamento dos precatórios, mal-recebida pelo mercado. O miolo da curva avançou mais de 0,20pp, embora ao longo do dia a alta tenha chegado a quase 0,50pp.

Em NY, os retornos dos Treasuries de longo prazo voltaram a renovar máximas nas posições de longo prazo, em meio à perspectiva de que o Fed vai ter de manter os juros altos por mais tempo, um cenário que a disparada do petróleo só piora. O presidente do Fed/Minneapolis, Neel Kashkari, voltou a defender juros mais altos por causa dos riscos à inflação. A possibilidade de shutdown do governo dos EUA persiste e contribuiu para o investidor exigir mais prêmio nos títulos do governo americano.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 subiu a 12,280% (de 12,251%, ontem); o jan/25, a 10,935% (de 10,702%); o jan/26, a 10,800% (de 10,512%). O jan/27 avançou a 11,040% (de 10,792%); jan/29, a 11,520% (de 11,363%); e o jan/31, a 11,790% (de 11,673%). (Ana Conceição)

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