Juros
Juros disparam, de novo, pressionados por Treasuries
Em alta pela 3ª sessão consecutiva, as taxas dos DIs dispararam novamente, pressionadas pela escalada dos juros dos Treasuries, um dólar novamente acima de R$ 5 e questões fiscais, como a proposta do governo para o pagamento dos precatórios, mal-recebida pelo mercado. O miolo da curva avançou mais de 0,20pp, embora ao longo do dia a alta tenha chegado a quase 0,50pp.
Em NY, os retornos dos Treasuries de longo prazo voltaram a renovar máximas nas posições de longo prazo, em meio à perspectiva de que o Fed vai ter de manter os juros altos por mais tempo, um cenário que a disparada do petróleo só piora. O presidente do Fed/Minneapolis, Neel Kashkari, voltou a defender juros mais altos por causa dos riscos à inflação. A possibilidade de shutdown do governo dos EUA persiste e contribuiu para o investidor exigir mais prêmio nos títulos do governo americano.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 subiu a 12,280% (de 12,251%, ontem); o jan/25, a 10,935% (de 10,702%); o jan/26, a 10,800% (de 10,512%). O jan/27 avançou a 11,040% (de 10,792%); jan/29, a 11,520% (de 11,363%); e o jan/31, a 11,790% (de 11,673%). (Ana Conceição)